O que ela quer

Ela quer carregar consigo vivências apimentadas temperos agraciados pelo inesperado, quer levar delas leves lentes de cores umas já vistas envolto as armações ecléticas com leve charme de despojada. Quer colecionar literaturas da vida real e dispensar a dramaturgia das novelas, as quais fazem um conto fantasioso serem enredos dos abandonos dos telespectadores. Ela quer um poema sentido, um verso proclamado ao pé do ouvido diante do seu brinco de coração. Ela quer a química e a ciência do amor de uma forma que não seja amar! Ela quer brincar de pique esconde, de pique pega, de cheque e cheque mate! Ela quer jogar na contradição como uma verdade, quer o contra senso em sua sensatez.
Ela quer perguntar onde estará o amor que não nas pessoas?
Ela quer responder que o amor esta em não amar e sim em viver sem ter porque de querer, simplesmente querer bem. Ela quer que isso seja a verdade, pois assim ela ama e desama sem dor, sem lágrima, sem apego, sem amarras.