terça-feira, 7 de agosto de 2012

À minha maneira

Ajoelho-me 
ao vento
com ele
de braços 
e brados
em asas
escancaro
meu peito

mostro-me
o que meu coração
pede que eu seja
então
eu choro

Rezo
um soluço
balbucio
palavras
pedidos
de ser quem sou

Oro
um sentimento
prolongo
longíquo
dessa e de outras vidas
por carma
em um darma

Recito
um mantra
cântico
uníssono
mente
coração
corpo

Energético
Sereno
Popular
Sereno
Emano

Aceite
minha existência
pertence ao céus
e não mais aos homens

Entendam
nada aqui presta
que outra coisa se não for
o amor.

amem-se
mais do que eu amei!
façam por merecer!

Estou viva
e a liberdade
me implora
me chama
e vivo!

Andréa de Marco

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