quinta-feira, 7 de junho de 2012

Amor às escuras

Acordo com um coração poético, sem coleira!

Eu tinha um jeitinho reservado pra viver no mundo dizendo que não sou de ninguém, que meu amor já tinha devotado. Iam me achar meio doida das ideias, pois não veriam ao sol nossas mãos dadas, nem os dois formando um casal sentados no banquinho de frente pra porta de casa. Poderiam talvez ver poemas que dançam nos meus compassos, poderiam ver na autenticidade de sorrir só por dois. Mas não saberiam! Ao menos desconfiariam a fidelidade invisível! E não sabem ...

Venho recebido suas cartas de despedidas, de tanto que não há de existir.Tantas essas já sentidas que foi um adeus leve como um lenço ao vento, na pele. Já me acostumei com a diferença que meu amor, meu amado insiste em não sentir.

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